Acusadores

Arte e Adoração "Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?" (Tg 4:11-12).

Já reparou como o ser humano tem uma facilidade em apontar os erros dos outros? Sabe exatamente o que está errado - na vida dos outros, mas não na sua. Sempre pronto a julgar os outros - "se alguém agiu errado merece punição pelo que fez". Mas e quanto aos nossos? Frequentemente esquecemos que todos somos pecadores (Rm 3:23).

Não é porque, muitas vezes, temos uma consequência menor ou não é espalhado na sociedade que não somos pecadores. Diante de Deus não há diferença, não há maior ou menor é tudo pecado, tudo que desagrada e entristece Seu coração. Mas é mais fácil acusar o do lado não é mesmo?

Como vimos essa semana aqui, nos achamos auto-suficientes, superiores a todos. Muitas vezes achamos que somos a própria perfeição "os outros erram, pecam, mas EU não, sou correto", essa nossa arrogância de não reconhecer que somos todos iguais e falhos nos impede de ouvir a voz do Senhor que quer nos mostrar a verdade, aonde estamos errando e O desobedecendo, afim de nos levar ao arrependimento.

Penso também que pra alguns é uma auto-defesa, "melhor falar primeiro do outro, porque assim não tem como apontar o meu erro"; meio que 'instinto de preservação'.
Assim montamos nossa postura de corretissimos e colocamos a máscara do Adorador Perfeito. Mas no fim apenas nos revestimos da armadura do orgulho, da fofoca, da acusação. Lemos em Tiago 4 "quem somos para julgar alguém?"

Em Jo 8 conta a história da mulher pecadora que foi perdoada por Cristo e recebeu uma nova chance: a possibilidade de uma vida diferente. Conosco também é assim, quando pararmos de julgar e cuidar da vida dos outros e passarmos a olhar nossa própria vida, vamos ver o que em nós desagrada a Deus, ou seja, reconhecer nossos pecados e nos reconciliarmos com Ele novamente, e receber essa nova chance.

Quando entregamos tudo ao Senhor, confessamos nossos erros e pedimos perdão, aos poucos Ele vai transfomando nossa vida - não para que sejamos melhores que os outros mas para vivermos pela graça e conscientes de nossas falhas.

Se revista do amor do Senhor e ao invés de usar seu 'julgamento' demonstre esse amor. Use a compaixão ao invés de condenação, ensine e ajude ao seu próximo a não cair no erro novamente. Através da oração já ajuda seu irmão. À medida que somos moldados pelo Senhor percebemos que também erramos e somos todos dependentes da graça de Deus. E assim podemos dar um nova chance aos outros como Deus nós dá também. Não seja instrumento de tropeço mas sim de benção nas mãos de Deus!

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